01 dez , 1993
QUA
fora de cena A Partir Do Preto Trigo Limpo teatro ACERT
01 dez , 1993
QUA

fora de cena

Calendarização

01 dez
qua
01:00
1993
Tondela  (Espaço Cultural ACERT)

A Partir Do Preto

Trigo Limpo teatro ACERT

Uma grande aposta do grupo, em termos de dramaturgia. Baseada na colagem de textos de José Gomes Ferreira, assentou na exploração cénica de interpretações que, numa relação dia- léctica com a construção cenográfica, pudessem transportar uma carga dramática incisiva, carregada de intenções não lineares e vinculadamente poética. O trabalho artístico consistia em estudar as afinidades entre uma interpretação próxima da vida, e um universo imaginativo e poético surrealista.

A concepção cenográfica, o desenho de luz, e o estudo de funcionalidades múltiplas do objecto central de cena, paralelamente com dispositivos musicais nele incorporados, permitiram experimentar novos desafios criativos, apresentando um projecto esteticamente renovado junto de um público que começava a ser crescentemente exigente, em termos das apostas criativas do grupo.

O jornal “Público” considerou esta produção como uma das 12 Melhores de 1994.

Cadernos de Teatro A Partir do Preto

Cadernos de Teatro ACERT

Calendarização

01 dez
qua
01:00
1993
Tondela  (Espaço Cultural ACERT)

Ficha técnica e artística

Estreia Dezembro 1993
Espaço Cultural ACERT, Tondela

Texto a partir da obra de José Gomes Ferreira
Adaptação, encenação e cenografia Pompeu José
Desenho de luz e direcção técnica Luis Viegas
Figurinos José Rosa
Costureira Felicidade Café
Música Carlos Clara Gomes
Adereços e maquinaria colectivas
Construção e montagem Hugo Torres, Miguel Torres, Luís Viegas e Pompeu José
Concepção de sanfonas Fernando Meireles
Flores de papel Cândida Ferreira
Direcção gráfica José Tavares
Exposição João Paulo Leão
Apoio à produção Irene Pais, João Paulo Leão, Luís Carlos Carmo, Marta Costa
Fotos Carlos Teles
Elenco Carla Torres, José Rosa, José Rui, Luís Viegas,Pompeu José e Raquel Costa


Sobre a encenação

Queremos criar. Não o mundo ou o homem... Queremos ser criadores.
Não de gado ou de pintos...
O nosso acto de criação não é para colocar mais ninguém no mundo...
Mas sem ser tudo isto tem a ver com isto tudo...

  • Bem, bem...
    Mas estão a queixar-se de quê?
  • Não nos estamos a queixar!...
  • Mas querem queixar-se de quê??...
  • Se fosse isso as queixas não seriam diferentes das dos outros criadores.
    Mas não é isso...
    É para falar das descobertas, de re-descobertas... Da poesia, do José Gomes Ferreira...
  • De nós...
  • Da poesia do José Gomes Ferreira...
  • etc, etc,etc...

(E agora, ainda cansados de tanta paixão, mas já com um sorriso nos lábios, olhamos com satisfação
para este mundo já povoado e criado por nós a partir do preto)


Galeria de Imagens