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teatro
Trigo Limpo
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MUSEU DO ESQUECIMENTO ou VAMOS MUDAR O MUNDO
Construir uma nova história tendo como base alguns dos livros de Afonso Cruz para a infância e juventude, foi uma aventura muito agradável.
O ponto de partida foram os textos. A intenção foi criar um novo mundo, em palco, baseado no imaginário do Afonso Cruz, e onde cinco atores e um músico dão vida a essa nova história.
3 Cenas distintas mas complementares.
Um prólogo
Uma loja de pássaros durante a guerra; com a queda das bombas os pássaros deixam de cantar mas o dono da loja continua o negócio; alguém foge da guerra e refugia-se na loja; quando a guerra acaba há vários refugiados na loja; um soldado pergunta quem são; estão todos de mãos dadas como uma família.
Cena nuclear
A família recém-formada no prólogo dá início a um novo mundo, mas nem todos se encaixam nesta nova ordem.
Um pai, uma mãe, uma filha e um filho que sai de casa, um dos que não encaixam, vivem numa sociedade dominada pelo medo de se afastarem de casa e onde tudo é medido em números.
A família compra um poeta o que provoca alterações no seu quotidiano e acaba por abalar a estrutura da família.
Epílogo
Após o desmoronar da família, todos tentam mudar o mundo.
O ponto de partida para a construção deste espetáculo foi um conjunto de textos de Afonso Cruz. Catarina Requeijo e o Pompeu José criaram as bases da dramaturgia de um projeto que, em primeiro lugar, proporcionasse um processo de criação em que o “confronto” entre os vários criadores: escritor, dramaturgos, encenadores, atores, músicos, cenógrafo, figurinista, luminotécnico, sonoplasta, (etc.) conseguisse gerar um “pequeno novo mundo” que ganhasse depois vida em palco, com regras próprias e cinco habitantes, personagens desta nova história construída a partir dos textos escolhidos de Afonso Cruz.
“Museu do esquecimento” é o título com que Afonso Cruz batizou este novo projeto do Trigo Limpo teatro ACERT que se pretende que seja para “todos”.
Nós rebatizamos acrescentando um subtítulo “vamos mudar o mundo”.
Ficou “MUSEU do esquecimento ou vamos mudar o mundo”.
Mas se grande parte dos museus não nos traz lembranças, um museu do esquecimento deveria não deixar esquecer, não deixar apagar memórias. Pelo contrário, deve colocar-nos diante de um espelho em que cada um, individual e coletivamente, se encontre.
Antes de tudo isto escrevia Afonso Cruz:
“- Mas mudar o passado? Como é que se faria tal milagre?
- Muito simples: vocês, pessoas desse mundo enfadonho onde vivem, confundem passado com as vossas memórias do passado. As memórias são a vossa perspetiva do passado, mas não são a mesma coisa. Elas mudam com o tempo, não são crónicas postas em papel e descritas objetivamente com rigor. São coisas emotivas que variam a cada vez que são lembradas. As memórias são repensadas e vão-se tornando outra coisa…
- Mas isso seria viver um passado que não aconteceu, que não é verdadeiro.
- As nossas memórias nunca são verdadeiras ou absolutamente verdadeiras, são apenas uma interpretação. Existem outras, e ao longo dos anos vamos vendo o passado a uma luz diferente. As nossas memórias vão sendo vistas de diferentes perspetivas, conforme aquilo que aprendemos e conforme aquilo que sentimos no instante em que as relembramos.”
E é Afonso Cruz quem continua a dar o mote:
“Devemos cozinhar crianças resignadas com o mundo ou devemos criar crianças criativas?”
Paralelamente ao processo de criação, existiu um grupo de “espetadores atentos” (uma turma do primeiro ciclo, alunos do secundário e alguns adultos) que acompanharam o processo de criação e os ensaios.
Por último, e depois de pronto, apresentamos a “todo” o público o espetáculo que cruza as várias áreas que o construíram e se mesclaram para dar vida a este “MUSEU do esquecimento ou vamos mudar o mundo”.
Para maiores de 12 anos, o “MUSEU do esquecimento ou vamos mudar o mundo” é um espetáculo para todo o público.
Um espetáculo que promove o pensamento critico, a criatividade e a interação, no qual celebramos a criança como esperança da criação de um mundo melhor.
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Ficha técnica e artística
Dramaturgia – Catarina Requeijo e Pompeu José
Encenação – Pompeu José
Composição musical – Miguel Cordeiro e Paulo Nuno Martins
Cenografia e Design gráfico – Zé Tavares
Figurinos – Adriana Ventura
Interpretação – Afonso Cortez, Ilda Teixeira, Pedro Sousa, Pompeu José e Sandra Santos
Músico – Miguel Cordeiro ou Paulo Nuno Martins
Desenho luz – Paulo Neto
Sonoplastia – Luís Viegas
Apoio técnico – Ricardo Leão
Comunicação – Daniel Nunes
Produção – Marta Costa
Carpintaria – Carmosserra
Serralharia - Araufer